sábado, 19 de dezembro de 2009

O Fim do Ano
Texto por Caldeira Silva





Estamos acostumados contar os meses, as semanas e os dias que estamos fazendo coisas boas, como viajar, assistir ao bom filme ou abraçar uma pessoa querida. Cada temporada dessas vem cheia de muitas expectativas, ansiedades e muita correria... Nos últimos anos, o calendário parece que ficou mais curto e eclético. São tantas atividades para realizarmos que o tempo passa rápido. Se Deus nos presenteou com uma vida saudável em 2009, é porque temos uma missão para cumprir. É certo que o ser humano não vive só de correria e nem de abraços em ente queridos, vivemos também de percas, solidão, frustrações, decepções, traições e ilusões. Com esse aparato, o fim do ano é uma data especial para refletirmos sobre o que foi bom, como foi bom e como será melhor.

Diante dessa realidade, certa parcela não tem acesso às coisas simples e agradáveis, como um sorriso a dois ou um abraço espontâneo (população dos solteiros, onde está o idiota que escreve essas palavras, “EU”). O mês de dezembro caminha pro seu fim, e muitos aguardam ansiosos a chegada do próximo ano, enquanto olham fotos tiradas durante 2009, e assim, lembra do que fizeram ou deixaram de fazer...

Com os anúncios das catástrofes naturais, conflitos regionais e a bolha da crise mundial (inventada pelos senhores da razão e do saber), os próximos anos tendem a serem mais agitados. Enquanto isso, aqueles que acreditam em Deus, como um provedor de paz e harmonia em nosso habitat, deve concentrar pensamentos positivos para um 2010 mais humano e menos selvagem.

O Caldeira Silva, prestes a completar seus 23 anos, em janeiro de 2010. Faz a sua parte, que os messes, semanas e dias de 2010 sejam mais afáveis e agradáveis. E vamos que vamos!!!!



P.S.: Caldeira Silva, ao som de blues, regado à cerveja.

Caldeira Silva

Referência
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Imagem: Queima de fogos no Ópera House, em Sidney- Autrália. Disponível em:

domingo, 22 de novembro de 2009

Cantando em Inglês
Texto por Caldeira Silva


Dia desses uma amiga me presenteou com o DVD tributo a Bob Marley. Aí tô aqui no quarto assistindo as estrelas reverenciando o mestre jamaicano. Daí o auge: a música “Who The Cap Fit” (Em Quem Servirá A Carapuça, em português) na voz de Queen Latifah. Confira esse trecho:

Hypocrites and parasites

Will come up and take a bite

And if your night should turn to day

A lot of people would run away

And who the cap fit let them wear it

Em português seria algo como:

Hipócritas e parasitas

Surgirão e pegarão um pedaço

E se sua noite virar dia

Um monte de pessoas fugiria

Em quem servirá a carapuça

Deixe-os vesti-la

Marley na voz de Queen Latifah me deixa uma reflexão acerca dos “pseudoamigos”, isso mesmo, aquelas amizades que encontramos nas festas, nas pizzarias, nas lanchonetes, nos bares, enfim, nas noitadas... É sempre bom recepcionar essas pessoas, elas chegam de sorrisos alegres e corações afáveis, disfarçando, assim, o seu “parasitismo” (ou “sugação” de lanches, bebidas e etc.) Em momentos bons, temos esses companheiros... Mas vale lembrar: “de boas intenções o inferno ta cheio”. É chato expressar assim, não é mesmo? Mas necessário para encarar esses fantasmas de frente, os Hipócritas e parasitas, como diz Bob. Diante dessa realidade, quem for rodeado de amigos é bom ir cantando:

And who the cap fit

Let them wear it!!![1]



[1]

Em quem servirá a carapuça

Deixe-os vesti-la

Caldeira Silva
 
Referência
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Imagem de Bob cantando... Disponível em: http://conversasdebuteco.files.wordpress.com/2009/03/bob-marley-06.jpg Acesso em 22 de novembro de 2009.

domingo, 8 de novembro de 2009

O Poder da Paixão
Texto por Caldeira Silva





Um belo sonho veio então despertar minha vontade, tudo vale apena pra te encontrar... São com essas expressões que a banda Charlie Brown Jr. inicia o vocal da música “Como Tudo Deve Ser”, publicada no disco Abalando Sua Fábrica, lançado pela EMI, em 2001. Sempre ouço essa música e penso no seguinte:

Quando você gosta de uma pessoa ao ponto de namorar, assume um compromisso velado consigo mesmo: daí pra frente, a coisa que você mais fará em sua vida será pensar nessa pessoa. Por mais que você goste de praticar seu esporte, ler um livro, se masturbar, ir ao cinema ou comer uma pizza, essa pessoa sempre estará em sua mente. E se você ficar distante da personagem, o poder da paixão agirá sobre você, fazendo você lançar mão de muitas ferramentas pra estar ao lado da “persona” em qualquer lugar... Será um método pra seguir pelo resto dos seus dias (ou até que a personagem te decepcione, esmagando seu ego como um inseto).

Diante desse ti, ti, ti e blá, blá, blá!... Frutos da minha autopsicografia barata (mas que verdadeira e natural) é importante se permitir ter sentimentos e grandes aventuras, mas com administração e controle, pois o risco de você ser dominado pelo poder da paixão é muito grande!

Caldeira Silva

Referência
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domingo, 1 de novembro de 2009

Criatividade e originalidade, eis a questão


Texto por Caldeira Silva e Amanda Lattaro




Criatividade é uma coisa que considero. Ter criatividade para fazer algo original devia ser uma obrigação. Mas, infelizmente, não é isso que temos. Hoje, vemos pessoas copiando dos estrangeiros e dos criativos tupiniquins. Referência é uma coisa, copiar é outra, totalmente diferente.

Muitas são as empresas que perdem com o fantasma da pirataria. As mesmas consequências sofrem os artistas em suas diferentes modalidades, como, por exemplo, os músicos e os escritores. Essas categorias são alvos constantes dos burros motivados (ou plagiadores, como preferir).

Os plagiadores das artes aumentam a cada dia. Não sei se é falta de talento, ignorância ou covardia, mas, ultimamente, até os que escrevem só por “hobby”, estão tendo suas obras “sugadas” por alguns idiotas.

Acredito que a escola não cumpriu com o seu papel nas gerações passadas, pois não incluiu uma espécie de “Didática Cientifica” no ensino fundamental. Hoje, os indivíduos não têm consideração pelas obras dos outros. Talvez seja porque a escola deixou a desejar, entre outras razões. Mas, infelizmente, só temos uma forte aplicação da Didática Cientifica no ensino superior, aí fica difícil cristalizar a idéia de que temos que fazer fichamento com referências autorais.

Citar e fazer referencial a alguém, nunca é feio. O que é feio é não ter nenhum pingo de vergonha e sair copiando sem fazer referencial... Em outros termos, quando quiser usar a obra de alguém, por favor, cite o nome do autor... Há quem diz:

-“Ah, mas esse negócio de citação e referência é muito chato!”

É chato?! Então não perca tempo citando, invente qualquer bosta e publique! E se sinta dentro do senso criativo e original, e seus seguidores aparecerão... Criatividade e originalidade, eis a questão!

Caldeira Silva e Amanda Lattaro


Referência
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Foto: Gato pintando... Disponível em: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyFGA1eW1dKWYwRO12k1vnEVKyyLiK2BtZzA8bsmrppj3sGQoF8dqhNvx7BrheLcY1QVmzKrWorIbIbZ4UGOvx7f42IdYsHrvY8LlvHWwuVdm1huCWXwRwIZqBnng5fCUNiL-TZ32N00I/s400/Criatividade.jpg
Acesso em: 29 de outubro- 2009.
_____. Conheça as obras de Amanda Lattaro Lazari. Acesse: http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=6219   .

sábado, 24 de outubro de 2009

Liberdade relativa



Liberdade relativa


Por: Caldeira Silva

“o que o homem perde pelo contrato social é a sua liberdade natural” (Rousseau)

Tão paradoxal é tentar conceituar a expressão “Liberdade”. É difícil e complicado, foge do senso comum... Falar em liberdade numa realidade cheia de grilhões institucionais que põe os indivíduos moldados nos conformes de seus elaboradores, não é tão simples assim.

Você pode até bater no peito e falar: “Eu sou liberto!”

Mas se você parar pra pensar... Verá que sua liberdade é relativa, e bem relativa!

Meu irmão, se você ainda não caiu na real, pense no contrato social que firmamos para elegermos nossos representantes. E não é o único contrato, não, é só um exemplo.

Reflita: “você tira seu título de eleitor e no dia da eleição você enfrenta uma enorme fila;  quando não está em sua cidade você tem que justificar.”

Refletiu?

Pois é, tudo isso é para colocarmos Eles (nossos representantes) lá. E o quê eles fazem, além da falta de transparência nas ações realizadas nos três níveis?

Bom, (sem generalizar) eles inventam outros tributos e condutas. E a canalização das arrecadações? Ah, aí só Deus sabe. Putz! Parece que a democracia ainda macha com os toques militares. É difícil tentar imaginar, pois temos uma enorme aceitação dos contratos sociais, preferências pelas desigualdades e imposições morais. Isso ratifica em nosso cotidiano com expressões do tipo: “Com quem você acha que tá falando?” É só um exemplo...

Somos forçados a condutas de guinches, que a gente nunca vai entender... E ainda tem aqueles que dizem: “Você tem que votar, é um exercício de cidadania”. Também os que falam: “Ah, mas não tem como mudar a forma de eleição, é cultural”.

Como “não pode mudar”, se cultura é criada, copiada, transformada e deletada?

Com base na transformação cultural, eu coloco a cara na janela gritando e defendendo o voto facultativo, pois, com ele, teríamos um pouco da liberdade natural. Já que a cultura pode ser transformada, podemos usar o “pilar social”, que é representado pela família, igreja e a escola. Essas instituições são ferramentas de constituição do sujeito, e com elas é possível mudar a cultura eleitoral. Ao concluir este texto idiota, fui preso pela dúvida: Estou com inveja dos nossos semelhantes que nos sabotam licitamente? Ou estou querendo transformar liberdade em libertinagem?

Caldeira Silva

Referência da foto
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Pessoas enfrentando filas. Disponível em: g1.globo.com/.../foto/0,,12476938,00.jpg  Acesso em: 24 de outubro de 2009.

sábado, 17 de outubro de 2009

Amizade virtual


                         
               Amizade virtual

O amigo é um elemento importante para a construção de bons momentos. Não falo aqui dos amigos presenciais que podemos abraçar e trocar carícias. Se bem que eu queria, mas venho falar da amizade virtual como condição de encanto e estima tão crescente nos dias de hoje.

Essa forma de relacionamento está em alta e continua subindo em um ritmo quase religioso, semelhante aos crentes frenéticos. Tomou parte da memória de multidões e, por meio da máquina (o computador), inserem crendices e valores numa relação paralela. E nessa relação muitos seguem cativando perfis virtuais e exaltando características expressas por indivíduo que está (ou esteve) do outro lado da rede. Ultimamente, a amizade virtual ganhou o imaginário, os encantos e o lúdico. Talvez seja por isso que passamos horas diante do computador. Ou não?!

Você deve está se perguntando por que eu gastaria meu corrido tempo falando essas besteiras. Bom, ter amigos remotos é muito bom... Mas acredito que gastamos muito tempo cultuando perfis virtuais e deixamos de fazer amizades reais e, com isso perdemos algumas práticas como, por exemplo, assistir uma comédia romântica com alguém especial coberto pelo edredom em um dia frio. Esquecemos de abraçar nossos pais. Deixamos de tomar sorvete olhando “olho no olho”. Essas coisas cafonas (mas que vitais para a confiança, afeto e porque não dizer para o amor), estão deixando de ser praticadas com o surgimento de novos hábitos. Ah, mas eu pareço um doido pedante falando isso!

Mas vamos concordar e acordar...

“Antes de máquinas, precisamos de afeição e doçura, mais que acúmulo de informação, carecemos de amor”.
A carência é tanta que Homens e Mulheres que estudaram e adquiriram bens, constantemente, se dizem só, e levam a vida procurando o amor em fetiches. Esses e outros fatos estão aí comprovando a teoria.
Mas o que tem de errado em buscar o amor nos artifícios, no mundo paralelo? Nada, não tem nada! Só quero que reflita:

“Ter amigos virtuais para trocar idéias, fazer intercâmbio cultural, receber lisonjas e lindos recados é bom, muito bom”. Mas...
...E quando um deles convida para almoçar ou se encontrar no shop?

-Ah, aí não dá, eu tenho medo, é tantos assaltos, sequestros!

E se o amigo convida para um simpósio acadêmico?


-Nossa, não vai dá!


E se o amigo convidar de novo, o “balde de água fria” é mais ou menos assim:


-“Gosto de vc, mas tenho medo de descortinar”. (não seria melhor dizer: gosto do seu perfil virtual????)


Se tem medo de descortinar, porque que enche o “saco” da pessoa com recadinhos doces?


Será os sites de relacionamentos um alojamento de solitários medrosos? Ou eu estou pirado de vez?!!
Seja o que for, os costumes estão mudando, e as práticas agradáveis estão naufragando no desuso. Que você pense nisso, que o mundo mude e que eu me acalme, pois estou carente. Gostou ou não gostou, comente!
Caldeira Silva

Referências
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Pintores de sonhos



O escritor desenha nos papéis, o gosto pela vida, o amargo da solidão, o dissabor da traição... E no papiro do tempo, ele estampa as loucuras do amor, a sina da dor, as incertezas do amanhã. Porque os escritores são pintores de sonhos.


Caldeira Silva


Referências
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Imagem da internet. Disponível em: http://www.zaroio.com.br/br/imagem/35254/quadro_homem_pintando_mulher_sem_rosto/  Acesso em: 09/ 10/ 2009.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Beijos salgados






Tá aí um pensamento simples. Alguém pode ser contra, porque não está escrito segundo a norma culta convencional. Mas que rompa a norma (ou foda- se, como preferir), porque esse pensamento tem história.

- Beijos Salgados -

Por trás deles existem atores principais, um casal de namorados, e com eles a tal história:

“Sem dois seres humanos apaixonados, não existe Beijos salgados”.

Esses protagonistas têm uma missão, uma questão pra resolver, algo que exige preparo. Eles precisam viver os movimentos e sair deslizando em direção ao... SEXO... Porque Beijos salgados sem fazer amor não são Beijos salgados. E não é só isso, os movimentos precisam ser extensos e prazerosos, algo inédito, sempre puxando o limite pessoal. O ápice da história dura pouco, alguns minutos, mas antes, muitas coisas aconteceram. O primeiro encontro, o primeiro olhar, o preparo para o equilíbrio físico e mental. O final da ação tem emoção, felicidade, sentimento de vitória seguido de alívio e vontade de continuar...

A cada dia, os beijos dos atores ficam mais sob seus controles e, pode ter certeza, controle é a palavra chave na trama. Depois de muito controle, ou melhor, atração, aí vem à decisão: "Vou te beijar novamente" e, então, acontece... Uma das coisas que diferencia o ser humano dos outros animais, além do polegar opositor (entre outras pequenas coisas), é a capacidade de fazer autoanálise:

Será que foi bom? Será que posso fazer melhor?

Sempre essas questões estão presentes. Mas a consequência de tudo, é que os melhores beijos virão.

Caldeira Silva*

Referências
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Imagem da internet. Disponível em:    https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimZ6IJb0Q4Abm4jousy-S_UcFZ0ZRi2kQudNJ9TWaCEru5dnU4rOGPbtkzNCghDUTtGDA5O1GnS6TkapNkIAtggU3DZD0VVLxw5qYPEjxxcOY_vFK9mVEbbNJF7wPzTR9s4MrpA3XbDQ/s400/casal+beijando.jpg  Acesso em: 30 set. 2009.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Goiânia-go


Foi pela BR 153 que cheguei a meu primeiro destino, Terminal Rodoviário de Goiânia-Go, num dia em que a cidade estava nublada e prometia chover. O segundo destino foi à casa da tia Maria “Mariinha”, que fica na região sudoeste da capital goiana. Peguei um circular que percorreu as ruas e avenidas enquanto as nuvens deram lugar para o sol esquentar, mas o aquecimento maior foi os abraços dos familiares. Depois de um dia bem recepcionado, fui arrebatado pelo sono. No segundo dia, visitei vários do “pedigree Caldeira”. Após muitos encontros com sorriso alegre e coração afável, parti para o foco central da viagem, a pista da Associação goiana de skate (AGSK-8), localizada no parque Multirama, mas antes passei numa “skate shop”, pois precisava comprar peça pro skate. O ato de pegar coletivo em Goiânia me reservou uma experiência nada agradável, as garotas não ficavam ao meu lado. Afinal, eu estava na selva e não conhecia a fauna, ainda bem que o mp3 falava coisas boas. Na pista, encontrei parte da minha tribo. E como todo bom índio, cumprimentei todos e, fui andar de skate com um sorriso direcionado para o infinito. Cidade visitada, amizades encontradas, novos laços criados, sentimento de missão cumprida, é hora de descer do ônibus e pensar no próximo embarque.

Quantos quilômetros é preciso andar para encontrar sua tribo e ter momentos agradáveis?

Quantos lugares é preciso visitar?

Com muitos quilômetros rodados, é ligando a câmera e vendo as imagens que tenho momentos agradáveis da viagem que fiz pra Goiânia-Go, onde encontrei familiares e pessoas que tenho afinidade. Assista ao vídeo a baixo e veja meu passeio na pista da (AGSK-8). Ao assistir o vídeo você ouvirá um trecho da música “sozinho”, do rapper EMICIDA.



domingo, 27 de setembro de 2009

A busca inacabável para compreendermos as pessoas





Por: Caldeira Silva e Amanda Lazari*

Tão complicado entender a mente das pessoas: o que elas querem, sentem, esperam... e mesmo sabendo que é difícil, vivemos criando expectativas que extrapola a realidade. É comum esperamos o próximo nos entender, ou adivinhar, o que passa em nossos corações. Com essa sensibilidade empática, esbarramos em obstáculos, mas procuramos superá-los observando as expressões corporais, pois elas sempre revelam parte dos anseios e desejos, mas as expressões físicas não são suficientes para compreendermos os pensamentos alheios. Entender as pessoas exige muita empatia. Esperar os outros nos entender necessita de muita calma, talvez com essa prática nasça o amor, uma ferramenta, ou melhor, um sentimento de afeição e doçura que nos permita uma melhor compreensão das personagens.  E assim, caminhamos numa busca inacabável para compreendermos as pessoas, principalmente, as que estimamos. Pensar assim pode ser árduo, mas necessário para vivermos em grupo. 

Escrito por Amanda Lazari* e Caldeira Silva*
 Conheça as obras de Amanda Lazari* http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=6219

sábado, 19 de setembro de 2009

Para quem gosta de músicas








Que tal passar horas sentindo toques nos tímpanos e no coração? Quer saber como? É bem simples! Permaneça com o seu computador conectado... feche o mídia player (se estiver  aberto), coloque seus CDs no fundo baú e tranque. Agora, você pode contar com um aclamado site, o Kboing. Este site funciona como uma rádio online, que fica disponível 24hs e toca todo gênero musical, isso mesmo, lá você ouve da melodia a pancadaria. Tem base?! Veja se sua avó não está por perto agora, e click neste link:  http://www.kboing.com.br/musicas/novidades.php   
 Depois é só pressionar o menu músicas e escolher seu artista preferido. Boas músicas!
                                                                                                                                                                               Caldeira Silva*




  


     

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Independência!

Os desfiles reverenciaram sete de setembro. E eu analisei a palavra independência! Não falo de uma analise etimológica, mas de um exame conceitual moldado na subjetividade de um tupiniquim, que vive com o sol da liberdade, mas não pode deitar em berço esplêndido e nem possuir lindos campos com flores, pois é sufocado pelo modelo econômico que norteia sua pátria amada.

                                                                                                                                      

Caldeira Silva*

Referência 
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A imagem da nossa bandeira é linda, não é mesmo? Então, que tal você ter la em seu pc como "Wallpaper" proteção de tela? É simples, ela está disponível em:
http://downloads.open4group.com/download/wallpapers/bandeira-do-brasil-625.html

Sobre namoro e traição


                    

“Por que os relacionamentos hoje é uma verdadeira fábrica de cornos?”

A pergunta mexeu com todos. Alguns extrapolaram o riso, outros deram risada moderada (irônica e involuntária), já eu preferi um silêncio pacífico. Após refletir, quebrei o gélido silêncio e falei com um tom de voz alterado:

“É porque a gente deixa acontecer!”

A gente deixa talvez por uma troca de postura quase generalizada. Como, por exemplo, a de uma dona de casa mudando os móveis de lugar. Sentimos atraídos por alguns impulsos, mas não conseguimos pensar sobre o que estamos fazendo, pois estamos tão despreparados quanto à própria atração que acabou de abrolhar. Talvez seja aí onde reside à razão de “pularmos a cerca”.  Namorar requer uma posição, onde temos que resistir tentações para manter um modo.

 Laços quebrados e corações magoados... O problema não é uma dor isolada em um só coração e nem confortavelmente distante, é uma aflição que nos cerca. É nosso. Vivemos angustiados por sexo, basta apenas um toque e já cedemos aos desejos levianos. É nesses momentos que acabamos com laços e magoamos quem nos ama. Além de agoniados, somos medrosos, temos medo de dizer o “não”. E com o temor de expressar o “não”, cedemos aos desejos alheios.

Precisamos de coragem para enfrentar com maestria esta gíria: “Se namorou é corno, se casou é corno”. Temos que botar a cara na “janela do amor” e sentir toda a sua adrenalina. Essa é uma dificuldade enfrentada por aqueles que só sabem abrir portas durante a noite e nunca debruçaram em um peitoril durante o dia para contemplar as poucas flores do jardim.
O mundo evoluiu mudando o estilo de vida das pessoas, hoje o beijo é sentido e repetido, mas onde está o amor? A energia da sedução é exaurida sobre a cama até a ultima gota, mas como sentir afeição e doçura? Há quem diz: “Eu quero é viver a vida...”, como se o ato de viver fosse tão superficial quanto uma noite de prazer.

É “o hoje em dia” é assim, ser demagógico é o máximo, procurar ter opinião própria é cansativo, ter calma em conhecer alguém para levar um relacionamento é coisa do passado é tedioso “quebra a cabeça”. É de grande importância, procurar fugir desse psicologismo barato.

Amar é procurar ter prazer e ser responsável, enfim, viver é ter responsabilidade e procurar ter prazer.                                                                                                                 
                                                                                                                                       Caldeira Silva* 

Referências 
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Primeira imagem, representando um casal romântico. disponível em: 

Segunda imagem, retratando um casal erótico, disponível em: 

sábado, 5 de setembro de 2009

Qual é o seu plano?

A cidade de Lajeado-to reúne no município alguns dos melhores elementos naturais. Lago, cachoeiras, cavernas, escrituras rupestre e balneário. Com destaque para a Ilha verde, um balneário localizado no centro da cidade, que oferece estacionamento, quiosques, um restaurante e área para acampamento. Esses elementos se juntam com o melhor do cerrado nacional. Tudo isso sem mistério, sem segredo... do jeito que é. Qual é o seu plano? Visite Lajeado-to e veja que as diferenças fazem a maior diferença!

                                                                                                                                      Caldeira Silva*

 
 
 
 
Foto: By Caldeira Silva*
Edição: By Caldeira Silva*

sábado, 29 de agosto de 2009

A casa do lago

Tente imaginar: “você compra uma casa que já foi habitada. No carteiro você encontra uma carta de ‘boas vindas’. Ao ler, percebe que foi deixada por uma ex. moradora. Você escreve agradecendo... com reciprocidade nata e por incrível que pareça essa pessoa também é muito recíproca. E aí, o que acontece? Certamente, uma longa e prazerosa correspondência, não é mesmo?” Então, é assim que inicia A Casa do Lago, um filme dirigido por Alejandro Agresti. Este filme, lançado pela Warner Bros, em 2006, traz uma história de amor telepático alimentada por cartas, solidão e esperança. Assista A Cada do Lago e veja como é relacionar por telepatia.

                                                                                                                                        Caldeira Silva*

domingo, 23 de agosto de 2009

Maconha transgênica?


Dia desses li um artigo intitulado" Até a ultima ponta!" Onde percebi que o comércio da maconha se tornou mais fácil graças as redes sociais como, twitter, myspace, orkut etc. Pela facilidade de troca de informações com linguagens próprias, dificultando as investigações. Mesmo assim, o comércio da cannabis sativa sofre hostilidades, por ser ilícito. Então, estive pensando em uma possibilidade, "a maconha transgênica."

Segundo Wikipédia, os transgênicos ou transgénicos são organismos que, mediante técnicas de engenharia genética, contém materiais de outros organismos. A geração de transgénicos visa organismos com características novas.

A que conclusão podemos chegar a partir da leitura do trecho anterior?

Com os avanços na biogenética, acredito que torna possível produzir "a maconha transgênica", introduzindo outras carcterísticas como, por exemplo, a essência de "citronela" e acrescentar mais THC [1] . Assim os comerciantes (chamados de traficantes) poderão circular com mais tranquilidade, isso até os cães farejadores adaptarem a nova essência. Além de proporcionar mais princípio activo deixando os devotos (ou consumidores, como preferir) mais satisfeitos tanto pelo cheiro da citronela (socialmente aceito) quanto pela eficácia do produto. Entretanto, vejo que não será uma opção para todos, pois engenharia genética exige investimentos e isso torna o produto mais caro. Essa façanha beneficiará um seleto grupo, a elite. Imagina essa proeza no Brasil? Com certeza, mais uma divisão de classe!



Caldeira Silva



[1]
THC- Tetrahydrocannabinol, substância psicoactiva encontrada nas plantas do gênero cannabis, mais conhecida como maconha.

Referências
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Imagem: http://http//oglobo.globo.com/fotos/2008/05/23/MUN_maconha_MHG.jpg

Wikipédia: http://http//pt.wikipedia.org/wiki/Transg%C3%AAnicos









domingo, 9 de agosto de 2009

Léo, o pardo

Quem nunca ouviu no rádio ou na TV alguém dizer: "Minha vida daria um livro?" E isso é comum de ouvir... não é?!E todos sabem dos três maiores sonhos básicos do ser humano, " casar com a pessoa amada, ter filho, escrever um livro". Os dois primeiros até que são fáceis, mas o terceiro, meu irmão, é muito árduo, vai além de relacionamentos íntimos-afetivo e sua gestação pode custar mais que nove messes,isso quando não dura quase a metade da vida dum sujeito.
E Rinaldo Santos Teixeira consegui o terceiro sonho em plena maturidade da vida (ou idade adulta, como preferir), escrevendo, Léo, o pardo. Este livro, lançado pala coleção literatura para todos, em 2006, não foi escrito de maneira simples como 'assinar um casamento', pois traz um autobiografia cheia de lembranças idas, voltas frustrações e também conta parte da história das pessoas que ajudaram a construir sua identidade pessoal e profissional. Ele que é formado em letras pela Universidade de São Paulo (USP), fã de cinema e fotografia, conseguiu transformar fatos da sua vida em textos capaz de aproximar os leitores da sua realidade. Esta biografia é um pouco da realidade brasileira. Leia e descubra qual realidade!



Tiago Caldeira da Silva

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Encontrando Forrester





Para apreciar um pouco mais sobre curiosidade ensino-aprendisagem e amizade, assista ao filme Encontrando Forrester, escrito por Mike Rich e dirigido por Gus Van Sant. Este filme, lançado pela Columbia pictures , em 2000, oferece reflexão sobre as fases da vida, principalmente o relacionamento da juventude com a terceira idade. Assista Encontrando Forrester e encontre mais conceitos para sua vida!

Tiago Caldeira



domingo, 26 de julho de 2009

Tubarão com a faca nas costas




Como você se sentiria tendo que fazer uso de uma faca para se defender...?
Provavelmente, sentia-se culpado após o ato cometido.
Cezar Dias sentiu-se culpado após fazer uso agressivo de uma faca por duas vezes , uma vez enfrentando um assaltante, outra para se defender do cachorro de sua namorada, ele que já foi professor da rede pública e hoje trabalha no conselho de educação de seu estado, Dias teve a criatividade e sensibilidade de transformar o sentimento de culpa em título do seu primeiro livro.
Tubarão com a faca nas costas, lançado pela coleção literatura para todos, traz um conjunto de crônicas recheadas de fatos e pessoas reais e, também, uma das grandes paixões do autor, o livro.
Apesar da subjetividade, o livro é uma verdadeira empatia do cotidiano da maioria dos tupiniquins de baixa renda... que sempre estão pegando ônibus, hospitais públicos etc. Leia e descubra a agressividade do uso da faca e a sensibilidade do autor.
Tiago Caldeira da Silva

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Arte da rua reproduzida no fundo do quintal

Imagina...Você morando próximo da casa de minha mãe e tendo que escutar quase todos os dias o atrito do skate na madeira, no concreto e no metal. Bom, é no quital de minha mãe, mas irei me manter no direito de falar: "Meu quintal, pois no vídeo a cima acerto uma manobra chamda 'Ollie to nouse manual'". Rimou!

(Tiago Caldeira)

Sakate "cantando" como música

Em uma tarde de domingo, fiz o meu skate cantar...como música, capaz de fazer a cabeça e embalar os mais belos sonhos. Veja o vídeo a cima, e depois me diga o que faz a sua cabeça. A minha é feita quando posso fazer o que gosto no momento certo e no tempo exato como, por exemplo, acertar um "nollie hellflip to drop". Imagens: Rodrigo

(Tiago Caldeira)

domingo, 19 de julho de 2009

Flip bs 180° blind side

Skate: diversão, estilo de vida e evolução. Diversão como ter o prazer em acertar este "flip bs 180° blind side" no fundo do quintal. Quebrando a monótona rotina do fim de tarde. A evolução do pigmeu!!! (risos)

Tiago Caldeira

Nollie nouse grind

Atrito, suor e equilíbrio. Soma isso com uma borda escorregadia que o resultado é um"Nollie nouse grind". Uma manobra que consiste em aproximar do obstáculo posicionado na parte dianteira do skate, saltar e tocar a superfície do obstáculo somente com o "nouse" (ou nariz, em português) e assim deslizar... até o final. Simples, não é?

Tiago Caldeira

O QUE LIGA É O QUE IMPORTA



"Vamos ver quem se importa. Quantas vezes você já ouviu alguém dizer que não existe amizades?"




Constantemente, sou surpreendido com questionamentos assim. De pessoas que não acreditam em amizades, afirmando que hoje em dia não é possível criar vínculo de afeição e doçura. Fico perplexo, pois sempre goste de construir amizades espontâneas e sinceras com bons diálogos sempre procurando compreender a pessoa em suas múltiplas expressões. Tomando cuidado para não ser demagógico e classificar de forma pasteurizada "fulana de tal, eu considero, esse é meu brother". Porque uma amizade verdadeira deve ser manifestada naturalmente e não com meras expressões do psicologismo barato.


E o mundo caminha...Para onde?! Não sei! E cada vez mais e mais...pessoas estão com medo do outro, vivendo condicionadas em uma realidade individual.


Contudo, não podemos deixar que esse sentimento de afeição e doçura se perca dentro das individualidades. Sabemos dos riscos, por isso nos implica olhar além das aparências, para encontrar o brio na alma das pessoas que estimamos. O que liga é o que importa...então, você se importou? Ou não?!




Tiago Caldeira da Silva