sábado, 25 de setembro de 2010

Filosofando

Texto por Caldeira Silva 




Saber que existem pessoas capaz de despertar o sentimento de outra e não poder amá-la, me causa medo, indecisão e fraqueza... É difícil agir diante de situações assim, mas a rebeldia é uma aversão à covardia. Não cultive medo, tenha fé nas forças celestiais, pois nossa felicidade está alem das coisas superficiais. 

Foto: Google imagens

sábado, 18 de setembro de 2010

Ali



"Se eu não posso ter
Fico imaginando
Eu fico imaginando..."

Muitos já conhecem. E, para quem não conhece, este é um trecho de Somuel Rosa e Nando Reis, que compõe a canção Ali. Música do Skank que se tornou um hino daquelas pessoas que encontrou (ou imaginou encontrar) seu amor assim, Ali... Quem de nós nunca olhou para uma pessoa e a elegeu como pré-candidata a um relacionamento? Não importa como, pode ser até em foto (como é meu meu caso). Mas talvez por timidez, distância, falta de tempo ou  zica  do destino,  sempre pensamos: "Se eu não posso ter, fico imaginando, eu fico imaginando..." 


Abaixo segue um vídeo onde a banda Skank canta esta música ao vivo, que vale a pena clicar play e  esperar pelo carregamento! 






















Referências
Vídeo: Youtube.com.br

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Carência

Texto por Caldeira Silva 




Ninguém aguenta mais ouvir falar em relacionamento íntimo afetivo, e ninguém deixa de se informar sobre o assunto. Em busca de uma luz no fim do túnel, ou de uma pedra de diamante no fundo do mar. Li na internet o escritor Arnaldo Jabor esclarecer a situação: "(...) E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega."


Um dos fatos que parecem claros é que as pessoas estão cada vez mais buscando uma relação mística com objetos (carros, modas de alto valor etc.) e com essa dinâmica sobra pouco tempo e espaço para as relações humanas que necessitam de pouco para se manter (apenas amor, compreensão, respeito e dedicação) Ser romântico (a) é tão simples, mas está tão distante de nós. É difícil para colocarmos em pratica? Ou precisamos de mais trabalhos, mais títulos acadêmicos, horas no salão ou uma vida na academia? Diz aí! Entretanto, é importante ser seletivo nas escolhas íntimas afetivas, buscar relacionamentos inteligentes com trocas maduras e divertidas.


No meio disso tudo, o mercado. Se tem pessoas que se viram para conseguir ter alguém ao lado, tem gente encontrando motivos para sorrir diante dessa carência das pessoas. No Brasil e no mundo, o mercado pornográfico está entre os mais rentáveis que, além de contribuir para o prejuízo familiar, prostituição infantil, etc. coloca o indivíduo em condição de masturbação individual ou masturbação a dois (não que seja ruim, mas...) Precisamos saber até onde a lógica capitalista deve se meter.


A questão preocupante é que estamos deixando para trás (ou de lado) a nossa simplicidade e capacidade de amar, como por exemplo, falar para aquela pessoa que você gostou: 'quero te ver outra vez...' É tão simples!Todo esse padrão de vida que vivemos, foi criada por pessoas como nós, nós também somos pessoas e podemos mudar, e viver, ainda que só um pouquinho, uma sociedade mais romântica e menos carente de amor. 








Referências


Arnaldo Jabor Estamos com fome de amor, Disponível em: http://www.pensador.info/autor/Arnaldo_Jabor/   Acesso em:  08 de setembro de 2010. 


Fotos: Google imagens. 




















quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Deprê pós-encontro


Texto por Caldeira Silva

"Talvez não possa sentir Eu e Ela" (Natiruts) 



Os momentos são intensos em qualquer lugar. Seja no fim de uma rua sob um calor forte e seco, seja num galpão arejado, ou mesmo numa chuva. Quando um encontro acontece, várias coisas que se faz são postas em segundo plano para priorizar o momento.


O fato interessante é que não falo de encontros acadêmicos, nem de encontros religiosos.   Venho falar sobre encontro de duas pessoas, um encontro de homem e mulher que já tinham certa afinidade e sentimento, tipo “Eu e Ela”.  O que me chama atenção é que, após voltarem pra suas casas, terão de passar pela chamada "deprê pós-encontro". Essa mesma deprê, na maioria das vezes, é acompanhada da certeza dos momentos vividos. Outra certeza que se pode ter estar na existência do seu sofá, sua cama, seu puff, sua rede..., que esperam calmamente pelo seu rosto feliz e sua cabeça abarrotada de pensamentos, esses objetos são um refúgio para quem teve um encontro memorável.


O que faz um encontro marcante é todo um pacote de acontecimento, como por exemplo, as horas em um ponto de ônibus (no caso das pessoas com baixo poder aquisitivo), as conversas perguntando endereço certo, a certeza do taxista (ou moto taxista) louco pra ganhar seu dinheiro, os tropeços engraçados... Encontrar com quem você gosta é tão bom, enfim, são histórias que sua família saberá daqui alguns anos. Também são histórias que as amigas da mulher terão de ouvir milhares de vezes...


Por isso quem tem encontros assim já começa a fazer planos e a pensar no segundo encontro antes mesmo da despedida. Seja para viver novas experiências ou mesmo para matar a depressão (saudade) deixada pelo ultimo encontro. 
Foto: google imagem. Acesso em: 01 de setembro de 2010.